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Cafeicultores de Angelândia, no Jequitinhonha, vencem a 2ª edição do Prêmio de Qualidade da Chapada de Minas

Competição realizada pelo Sebrae Minas e ICCM valoriza o café da região, além de estimular a produção e a qualidade dos grãos
Por Da redação
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Duas fazendas do município de Angelândia foram vencedoras da 2ª edição do Prêmio de Qualidade da Chapada de Minas. O anúncio foi feito durante a Semana Internacional do Café (SIC), realizada em Belo Horizonte, na semana passada. Neste ano, chegaram à final da competição 30 amostras, sendo que seis foram premiadas em duas categorias. A iniciativa, promovida pelo Instituto do Café da Chapada de Minas (ICCM) e Sebrae Minas, pretende destacar a qualidade dos grãos, valorizar o trabalho dos produtores e divulgar as características únicas do café produzido na região.

A Fazenda Primavera conquistou o 1º lugar na categoria ‘Cereja Descascada’. A propriedade produz, anualmente, cerca de 20 mil sacas de café, que serão vendidos no Brasil e ainda exportados para países da Europa e América do Norte. “O segredo do nosso produto está no amor pela terra. Temos uma equipe especializada que realiza um trabalho minucioso, sempre atenta a todos os processos”, explica uma das proprietárias da fazenda vencedora, Laís Lima.

O segundo e terceiro lugares na categoria ficaram, respectivamente, com a Fazenda Vista Alegre, também de Angelândia, e a Fazenda Alvorada, de Aricanduva.

A campeã na categoria “Natural” foi a Fazenda Sequóia, que produz uma média de 30 mil sacas de grãos anualmente, conciliando a produção de café com a preservação dos recursos naturais. Dos 3.900 hectares da propriedade, 3.100 hectares são de área de proteção ambiental. Além do mercado nacional, o produto também é exportado para Polônia, Bélgica e Eslovênia. “Produzimos um café com um trato especial. Cuidamos do meio ambiente e do entorno e, em troca, a natureza nos dá um fruto diferenciado com um sabor inigualável”, explica a produtora Cleonice Mendes.

No ranqueamento da mesma categoria, a Fazenda ODA, de Itaipé, ocupou a segunda posição, e a Fazenda ODA, em José Gonçalves de Minas, ficou com o 3º lugar.

As amostras dessa edição da premiação foram avaliadas com base em 10 critérios: fragrância/aroma; sabor; retrogosto; acidez; corpo; uniformidade; ausência de defeitos; doçura; balanço; conceito final. A prova de teste foi realizada um dia antes do anúncio dos vencedores da premiação, após a codificação, classificação dos grãos, realização de laudos sensoriais das amostras e depósito em armazéns. Os três melhores lotes de cada categoria ganharam troféus e terão a garantia de compra de, no mínimo, três sacas de 60 kg.

A premiação faz parte das iniciativas promovidas, há dez anos, pelo Sebrae Minas na Chapada de Minas. Entre as ações estão o suporte gerencial e o fortalecimento da governança. “Temos nos empenhado para que o mercado reconheça as características únicas do café da região, agregando valor ao produto. Paralelamente, mapeamos os cafés de melhor qualidade, o que nos permitiu avançar em estratégias de mercado. A premiação faz parte desse trabalho, e é uma verdadeira vitrine para os produtores, que têm oferecido um café de primeira qualidade para o mundo”, afirma o gerente regional do Sebrae Minas, Rogério Fernandes.

Sobre a região

Formada por 22 cidades, a Chapada de Minas é delineada pelos rios Doce, Mucuri e Jequitinhonha, e conta com cerca de 5,8 mil produtores de café. Pelo menos 20 mil trabalhadores vivem da cafeicultura, responsável pela produção de 600 mil sacas de grãos por ano. Em virtude dos investimentos nas propriedades e do apoio do Sebrae Minas, por meio do Educampo, a região tem chamado a atenção do mercado.

Para a presidente do Instituto do Café da Chapada de Minas (ICCM), Carmen Lydia, o Sebrae Minas é um parceiro estratégico que está sempre ao lado do ICCM e dos produtores da região. “Estamos unindo forças para que a Chapada de Minas seja reconhecida e nossos cafés cheguem ainda mais longe”, comenta.

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Assessoria de Imprensa / Prefácio Comunicação

Samuel Martins – [email protected]

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