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Muitos brasileiros ainda têm receios em realizar compras on-line, seja pelo desconhecimento das ferramentas digitais ou pela falta do contato com o produto. Para resolver essas questões, cada vez mais os empreendedores estão lançando mão dos recursos oferecidos pelas redes sociais.
A proprietária da Loja Repagina (@repa.gina), Fernanda de Souza, tem realizado o que ela chama de ‘provador ativo’, uma estratégia de vendas que tem convertido bons resultados. Ela vende presentes, utilidades, bolsas, roupas e calçados e faz vídeos nos stories do Instagram para apresentar as peças de sua loja. Esses conteúdos ficam salvos nos destaques e podem ser conferidos pelos clientes.
“Estou sempre pensando naquilo que é útil para o meu público. Essa estratégia do provador ativo já surtiu efeito e é a nossa aposta para as vendas neste fim de ano. Estou bem animada”, destaca a empresária, que é registrada como microempreendedor individual (MEI).
A interação com o público aumenta a confiança em relação às compras, ajuda o pequeno negócio a aumentar as vendas e fideliza o cliente. Além do provador, a empreendedora também divulga nas redes sociais dicas sobre conservação e utilização das peças. E neste final de ano também está sorteando brindes para os clientes fiéis.
Assim como vários comerciantes, Fernanda percebeu, por meio de uma pesquisa de mercado, que muitos empreendedores sentiram no bolso os efeitos da pandemia. A partir daí passou a realizar os ‘stories solidários’. Ela vai às lojas, filma os produtos e publica em sua página como forma de divulgar o trabalho de outros empreendedores.
“Construímos uma comunidade bastante ativa, que engaja, e os stories solidários são uma forma de pensar no outro. A pandemia veio para nos mostrar isso: quando nos ajudamos, ficamos mais fortes”.
MEI mais confiante
De acordo com um levantamento realizado pelo Sebrae Minas, os microempreendedores individuais (MEI) estão mais otimistas em relação às vendas de fim de ano. Entre os empresários entrevistados, um percentual maior de MEI acredita que vai vender mais do que no Natal passado: 48% deles está otimista, contra 45% dos donos de microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP).
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