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Marceneiro dobra faturamento ao reaproveitar sobras de madeira

Como forma de evitar o desperdício, Janduy Costa fabrica facas, tábuas artesanais para queijo e peças decorativas
Por Redação
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Restos de madeira que iriam para o lixo são transformados em fonte de renda nas mãos do marceneiro Janduy Baccarini Costa, de 67 anos. O empreendedor tem uma pequena fábrica de móveis artesanais no município do Serro, no Vale do Jequitinhonha e, há cinco anos, decidiu ampliar o negócio, dando um destino sustentável às sobras de madeira e faturando com produtos ecologicamente corretos. 

“A ideia de fazer peças menores partiu da minha esposa. Ela pediu para fazer tábuas culinárias e dar de presente para a família. Todos que receberam adoraram e pediram mais. Daí, começamos a fazer uma linha de tábuas com as aparas reaproveitadas”, conta Janduy. 

O negócio chega a faturar cerca de R$ 30 mil por mês. Metade oriunda dos móveis e a outra metade do reaproveitamento. Futuramente, Janduy planeja trabalhar apenas com a linha de produtos artesanais para cozinha. 

“A madeira é um material vivo. Um produto artesanal e único. É muito prazeroso trabalhar com o aproveitamento visando à sustentabilidade e a diminuição de sobras, que eventualmente até virariam lenha”, ressalta. 

Trabalho diferenciado 

Janduy conta que o diferencial do seu trabalho está em respeitar as características orgânicas da matéria-prima, como tipo de fibra e porosidade. A divulgação dos produtos é feita pelas redes sociais, por indicação dos clientes e em feiras do setor. No perfil no Instagram casavelhademinas é possível checar o requinte dos móveis desenvolvidos pelo empreendedor. Já o trabalho feito a partir do reaproveitamento está disponível no perfil xilogoumet.  

Os restos de madeira nobre são transformados em facas, tábuas artesanais para queijos e frios e peças decorativas. Os valores variam entre R$30 e R$450 reais. As peças têm destino certo para lojas de decoração e empórios de produtos artesanais de Minas Gerais, São Paulo e Brasília.  

Oportunidade 

“Foi uma escolha consciente ao ver o desperdício de um material nobre, que o destino seria virar lenha. Mas a virada de chave veio com as consultorias do Sebrae a partir de feiras que tive a oportunidade de participar”, afirma Janduy.  

De acordo com a analista do Sebrae Minas Luciana Teixeira Silva, além de um planejamento estratégico bem definido, é preciso estar atento às oportunidades para o crescimento dos negócios. 

“Muitas vezes, enxergar uma solução em cima de um problema faz toda a diferença, e essas inovações têm grande chance de dar certo. Além de um bom planejamento estratégico, qualquer melhoria que o empreendedor faz para facilitar a vida e gerar valor ao seu cliente contribui para o crescimento do seu negócio”, disse.  

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