Levantamento feito pelo Sebrae Minas mostra que o saldo de pequenos negócios abertos em Minas Gerais em 2023 foi positivo: 161.268 empreendimentos, entre microempreendedores individuais (MEI), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP). Desse total, 77,87% são MEI. O saldo é resultado da diferença entre os empreendimentos abertos (387.277) e os fechados (226.009).
Os dados são de 1º de janeiro a 9 de dezembro do ano passado e mostram uma queda de 16,2% em relação ao mesmo período de 2022, quando o saldo foi de 192.366 pequenos negócios abertos no estado.
O setor de Serviços se destacou, com um saldo de 100.169 negócios abertos, sendo 3.760 EPP, 24.840 ME e 71.569 MEI. “De forma geral, os pequenos negócios apresentaram resultados positivos, com saldo favorável entre abertura e fechamento em todos os setores. O MEI continua em expansão, confirmando seu potencial de dinamizar a economia e ampliar as possibilidades para a atuação empreendedora de profissionais de vários ramos. Por isso, a categoria traz números tão expressivos”, explica o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva.
O Comércio registrou o segundo maior saldo de abertura de pequenos negócios: 27.873 novos empreendimentos. A Indústria aparece em terceiro lugar entre os MEI e EPP, com saldos de 14.883 e 495 empresas, respectivamente.
As atividades que mais se destacaram entre os pequenos negócios criados em 2023 foram Promoção de vendas, com saldo de 7.909, seguida de Preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo (7.048) e Obras de alvenaria (6.826).
Atividades encerradas
Em Minas Gerais, 226.009 pequenos negócios foram encerrados no ano passado, o que representa um aumento de 18,26% em relação ao mesmo período de 2022. Desse total, 177.545 são MEI, o que pode ser justificado pela facilidade da categoria em encerrar as atividades, por ter processos menos burocráticos para realizar a baixa do CNPJ.
O setor de Serviços foi o que registrou o maior número de fechamento de empresas (109.815), seguido do Comércio (65.664).
No entanto, os indicadores macroeconômicos sugerem que 2023 foi mais positivo do que o previsto inicialmente, com um crescimento da economia brasileira em 2,9%. “A expectativa é de que a recuperação da renda das famílias e os estímulos governamentais continuem impulsionando a demanda por produtos e serviços. Ainda assim, a cautela é necessária devido ao grau de incerteza e volatilidade quanto ao cenário externo”, analisa Silva.
-
-
Assessoria de Imprensa – Prefácio Comunicação
Laura Baraldi – (31) 3379-9271/9275/9139