Agência Sebrae de Notícias

Levantamento do Sebrae Minas, a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), aponta que, no mês de maio, o setor da Agropecuária se destacou como o maior gerador de empregos nos pequenos negócios em Minas Gerais, com um saldo de 6.655 novas vagas. A atividade econômica específica que teve melhor desempenho foi Cultivo de Café, com 7.657 vagas geradas pelas micro e pequenas empresas (MPEs) mineiras.

Além do setor da Agropecuária, Serviços (4.540) e Construção Civil (2.523) tiveram destaque em maio. O setor com maior crescimento em relação ao mês anterior foi a Agropecuária, com aumento de 494,2% no saldo de empregos. A Indústria Extrativa Mineral registrou o maior decréscimo, de -77,86%, com relação a abril. Em relação às atividades econômicas específicas, destacam-se o Cultivo de Café com 7.657 vagas, seguido de Serviços de engenharia, com 712 vagas, e construção de edifícios, com 705 vagas.

As MPEs, em geral, tiveram um saldo de 16.064 novos postos de trabalho no mês de maio, o que representa 82,7% do total para o estado. O número resulta da diferença entre 149.574 admissões e 133.510 desligamentos registrados no período. Esse saldo corresponde a um decréscimo de 4,8% em relação ao mês de abril. Comparando com o mesmo período do ano anterior, observa-se um decréscimo de 25,3%. Em contrapartida, o saldo gerado pelas empresas de médio e grande porte foi de 3.363 postos de trabalho.

Minas Gerais ocupou a 2ª posição, dentre as demais Unidades da Federação, ao considerar o saldo gerado pelas MPEs, atrás apenas de São Paulo (16.491). Dentre as regionais do estado, a de melhor resultado foi a Sul e a de pior foi a Noroeste e Alto Paranaíba. A nível municipal, Belo Horizonte foi o município mineiro com melhor desempenho, com um saldo de 1.927 novos postos de trabalho. Já Unaí foi a cidade que apresentou o resultado mais baixo do estado (-715).

Perfil

O perfil mais comum das admissões pelas MPE mineiras em maio de 2024 são homens, na faixa etária de 18 a 24 anos, com ensino médio completo. O salário médio de admissão foi de R$1.885,26; cerca de R$12,68 a menos do que o salário médio de desligamento. Os desligamentos realizados, em sua maioria, foram homens, entre 18 e 24 anos, com ensino médio completo.

As ocupações com melhor saldo de empregos gerado no período foram: trabalhador da cultura de café, com 4.095 vagas; servente de obras, com 1.405; e alimentador de linha de produção, com 694 vagas.

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