Lojistas de nove estados desembarcam, na próxima segunda-feira (20/5), em Montes Claros, para conhecer o artesanato do Norte de Minas. A expedição “Viagem para a Origem” é uma ação do Sebrae Minas e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) para valorizar a identidade e a origem do artesanato da região, e estimular a comercialização das peças.
No período de 20 a 25 de maio, o grupo vai percorrer centenas de quilômetros e visitar núcleos de produção em seis municípios da região: Pirapora, Januária, Cônego Marinho, Grão Mogol, Salinas e Taiobeiras. Estão confirmados na expedição lojistas de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Bahia, Alagoas, Sergipe, Ceará e Distrito Federal.
Entre as peças que serão apresentadas, estão as cerâmicas das Oleiras do Candeal, comunidade quilombola de Cônego Marinho; as famosas carrancas feitas de madeira em Pirapora e Januária; a arte em argila de Taiobeiras e do distrito de Ferreirópolis, em Salinas; as riquezas do artesanato Grão Detalhe com peças inspiradas pela fauna e flora de Grão Mogol; entre outros.
“O artesanato retrata parte da história e valoriza a cultura de um povo. O objetivo da ‘Viagem para a Origem’ é promover o acesso a novos mercados, valorizar os trabalhos dos artesãos no Norte de Minas, oferecendo a eles a oportunidade de negociar diretamente com lojistas de diversas partes do Brasil”, enfatiza o gerente do Sebrae Minas na Regional Norte, Jadilson Borges.
Apoio
A ‘Viagem para a Origem’ faz parte da estratégia do Sebrae Minas para a promoção do artesanato produzido no estado de Minas Gerais. A ação também divulga a identidade e a origem do território como diferencial competitivo, contribuindo para o desenvolvimento econômico local, por meio de uma diferenciação sustentável e relevante de seus produtos e serviços.
O Sebrae Minas incentiva a venda do artesanato mineiro em grandes eventos do segmento, dando mais visibilidade e divulgação ao trabalho dos artesãos. Eles ainda têm acesso às soluções voltadas para a gestão dos negócios e novas metodologias de trabalho, que utilizam a inovação e o design para o desenvolvimento de novas coleções e produtos, priorizando a origem e a tradição local, além da promoção da cultura de cooperação entre as associações de artesãos.
Expectativa
A artesã Maria do Socorro Leite Durães, presidente do grupo Oleiras do Candeal – comunidade quilombola em Cônego Marinho -, espera aumentar as vendas com a chegada dos lojistas. “Estamos ansiosas por esse encontro. É importante que os lojistas conheçam de perto a qualidade e a riqueza do nosso trabalho, que é todo manual e feito com muito amor e dedicação”, ressalta.
Artesãos da região do Alto Rio Pardo também esperam boas vendas. “Esperamos fazer bons negócios. Tenho algumas peças prontas, mas caso os lojistas tenham interesse em produtos que não estejam na pronta entrega, vou produzir e enviar. É importante que divulguem nosso trabalho para vendas futuras”, enfatiza João Alves, artesão de Taiobeiras.
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