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Propriedade intelectual na animação brasileira é discutida durante a MAX 2021

Entre os destaques do primeiro dia do evento, está a participação dos diretores e produtos dos desenhos animados ‘Peixonauta’ e ‘Irmão do Jorel’
Por Redação
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“Como manter uma propriedade intelectual forte na animação: da base de fãs à prateleira” foi tema do painel realizado nesta terça-feira (7/12), primeiro dia da MAX – Minas Gerais Audiovisual Expo 2021. Participaram da discussão dois dos maiores produtores de animação do país: Zé Brandão, diretor e sócio fundador da Copa Studio e Kiko Mistrorigo, sócio-diretor da Pinguim Content.

Criador das séries animadas ‘Peixonauta’ e ‘Show da Luna’, Mistrorigo contou sobre a importância da indústria de animação nacional, os desafios e as oportunidades para os produtores e criadores. “Antes da pandemia, crescíamos cerca de 20% ao ano na indústria do audiovisual. Em poucos anos, passamos de duas séries brasileiras de animação no ar para 44, provando que o país gosta de se ver na TV e se identificar com as histórias e com os personagens”, destaca.

Mistrorigo lembrou que sua ideia sempre foi produzir conteúdo para crianças brasileiras, mas nunca descartou a possibilidade do material também ser visto em outros lugares do mundo, desde que mantivesse a integridade da sua obra. “Em qualquer acordo que firmamos com algum canal de TV, mantemos nossa propriedade intelectual. Mais do que isso, é nosso dever mantermos o direito patrimonial de nossas obras”, afirma o criador de ‘Peixonauta’.

Para Zé Brandão, produtor e roteirista da série ‘Irmão do Jorel’, sucesso de audiência no Cartoon Network, a animação brasileira cresceu muito rápido e em pouco tempo. Porém, apesar da facilidade encontrada pelas produtoras em entrar neste mercado, há ainda o dever de produzir um conteúdo de qualidade. “Tenho orgulho da animação que fazemos no Brasil. Eu sou cria de programas de incentivos governamentais e por isso tenho responsabilidade com o que me foi concedido. Preciso dar o exemplo para o mercado, mostrando a integridade da minha obra e destacando que meu trabalho vai além da relação econômica”, enfatiza.

MAX

A programação on-line e gratuita de um dos maiores eventos do audiovisual vai até quinta-feira (9/12). A MAX é uma realização do Sebrae Minas com curadoria da BRAVI. As inscrições para as capacitações do evento ainda podem ser feitas pelo site max.sebraemg.com.br.

Confira alguns dos destaques desta quarta-feira (8/12):

Às 11h05 – O fortalecimento do audiovisual indígena: A voz pelas imagens e difusão às histórias locais –  participação  de Beka Munduruku, ativista indígena e integrantes do coletivo audiovisual Munduruku do médio Tapajós, e Luiz Bolognesi, sócio diretor da Buriti Filmes e cineasta de ‘Cine Mambembe’, ‘O cinema descobre o Brasil’, ‘Bicho de sete cabeças’, ‘Chega de saudade’, ‘O mundo em duas voltas’, ‘Terra vermelha’, ‘As melhores coisas do mundo’ e ‘Uma história de amor e fúria’

Às 15h50 – Conteúdo LGBTQI+: do nicho ao sucesso – participação de Alice Marcone, atriz, apresentadora e roteirista das séries      ‘De volta aos 15’, da Netflix, ‘Manhãs de setembro’, da Amazon Prime Video e ‘Noturnos’, do Canal Brasil.

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MAX – Minas Gerais Audiovisual Expo 2021

Até  9 de dezembro

Gratuito e on-line

Inscrições: max.sebraemg.com.br

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Assessoria de Imprensa / Prefácio Comunicação 

Luciana Grillo – [email protected] 

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