Estruturado pelo Sebrae Minas, o Programa Restaurar vai detalhar as características e fragilidades da região e propor ações de revitalização e conservação
Atento ao uso sustentável da água nas regiões Noroeste e Alto Paranaíba, o Sebrae Minas lançou, nesta semana, o Programa Restaurar em Chapada Gaúcha. O objetivo da iniciativa é indicar a disponibilidade hídrica superficial e o uso e ocupação do solo, além de propor ações para a revitalização e a conservação da microbacia do córrego dos Bois, localizada na sub-bacia do rio Carinhanha.
O levantamento foi proposto pelo Sebrae Minas, em parceria com a Prefeitura de Chapada Gaúcha, a Cooperativa Agropecuária Pioneira (Cooapi) e o Sicoob Credichapada, com o apoio da Associação dos Produtores Rurais e Irrigantes do Noroeste de Minas Gerais (Irriganor). As informações irão viabilizar o planejamento e a implantação de projetos para impulsionar o desenvolvimento sustentável do território, restaurar e conservar os recursos naturais.
“Até o fim do ano, faremos a entrega do estudo e o planejamento estratégico dos resultados, com as ações que deverão ser implementadas na região. A intenção é reduzir os impactos ambientais, melhorar a gestão hídrica na bacia e alavancar o desenvolvimento econômico”, destaca a analista do Sebrae Minas Daniele Moreira.
A metodologia do Programa Restaurar foi desenvolvida pelo Sebrae Minas, com o objetivo de contribuir para a construção de estratégias de apoio ao desenvolvimento sustentável em territórios de Minas Gerais. O programa deriva do Zoneamento Ambiental e Produtivo (ZAP), ferramenta já utilizada pelo Governo do Estado.
Rio Carinhanha
Com cerca de 13 mil habitantes, Chapada Gaúcha tem uma economia com base na agricultura extensiva, com a produção e exportação de grãos, em especial a soja. Atualmente, a cidade é a maior produtora de sementes de capim do país.
A sub-bacia do rio Carinhanha está localizada em uma região semiárida e de fragilidade natural por causa dos solos arenosos das chapadas e do próprio bioma que recobre o solo, o que justifica a realização do estudo. O rio percorre cerca de 450 km e é o quinto maior afluente do rio São Francisco. A sub-bacia representa 13,28% do Velho Chico, abrangendo uma população de 284.475 mil habitantes, sendo 157.604 mil em áreas urbanas e 126.871 mil na zona rural.
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