Três produtores de queijo da região do Cerrado Mineiro, que integram a Associação de Produtores de Queijo Minas Artesanal do Cerrado (Aprocer), vão participar do Festival do Queijo Artesanal de Minas, que será realizado entre os dias 13 e 15 de junho, em Belo Horizonte.
A Granja Leiteira Eudes Braga, da cidade de Carmo do Paranaíba; Maria Aparecida Pereira, da Queijaria Santa Clara Dourados, de Abadia dos Dourados; e Anderson Pereira, produtor do Queijo Relíquia, de Lagoa Formosa; são assistidos pelo projeto Origem de Minas, criado em 2012 pelo Sebrae Minas, em parceria com o Sistema Faemg/Senar.
A iniciativa tem como objetivo fomentar a competitividade dos pequenos negócios da agroindústria mineira por meio de capacitações, apoio no acesso a novos mercados, e regularização da atividade. São cerca de 300 produtores mineiros de queijo, mel, cachaça, doces e geleias, acompanhados em todo o estado.
O produtor do Queijo Relíquia, Anderson Pereira, conta que, embora seja a primeira exposição do produto em um grande evento, sua propriedade produz queijos artesanais há 40 anos, com seu pai e tios à frente do negócio. “Será uma grande oportunidade de aprendizado. As perspectivas são muito boas, mesmo com pouca experiência em festivais e concursos. Estamos na expectativa de aprender, buscar mais referências e entender o que o consumidor está buscando”, destaca.
Diante dos desafios e exigências do setor, desde 2017, o produtor está adequando os processos de produção da fazenda e cumprindo as normas da legislação, em especial do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). No início deste ano, ele se tornou associado à Aprocer, que abrange os 19 municípios do território do Queijo Minas do Cerrado Mineiro.
“A associação tem o papel de fortalecer e ajudar os pequenos produtores que querem crescer na área. Outro parceiro importante é o Sebrae, principalmente na qualificação do serviço. Sempre que possível, participo dos cursos e capacitações ofertados. A nossa ideia é desenvolver cada vez mais um produto de qualidade”, conta Pereira.
Reconhecimento
Em agosto de 2023, o Queijo do Cerrado Mineiro conquistou o reconhecimento de Indicação Geográfica, na modalidade Indicação de Procedência (IP). A chancela concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) confirma as qualidades e as características específicas do produto.
Todo esse trabalho, contou com o apoio do Sebrae Minas que, desde 2018, vem trabalhando na capacitação e na qualificação dos produtores da Aprocer, atuando principalmente na estruturação de uma estratégia de identidade e origem do Queijo Minas Artesanal do Cerrado Mineiro, e colaborando na governança, na gestão e no fortalecimento da associação.
Assessoria de Imprensa Sebrae Minas I Regional Noroeste e Alto Paranaíba
Henrique Ulhôa – [email protected]