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Produtores de cachaça de Salinas participam de missão técnica no Rio Grande do Sul

Com apoio do Sebrae Minas, grupo conheceu boas práticas promovidas em cooperativas das cidades da Serra Gaúcha
Por Cida Santana
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Produtores que integram a Central de Negócios da Cachaça, em Salinas, no Norte do estado, participaram, de 25 a 27 de agosto, de uma missão técnica às cidades gaúchas de Bento Gonçalves, Garibaldi, Caxias do Sul e Ivoti. A iniciativa, promovida pelo Sebrae Minas, em parceria com a Associação dos Produtores Artesanais de Cachaça de Salinas (APACS), teve como objetivo conhecer boas práticas de cooperativismo, gestão, turismo, e marketing, além da organização setorial que consolidou o Rio Grande do Sul como polo de resultados sustentáveis para o agronegócio.

Entre os atrativos, estavam as vinícolas de Bento Gonçalves, município que é referência nacional e internacional na produção de vinhos e espumantes, com cadeia produtiva estruturada que alia tradição, inovação e forte organização do setor. Os costumes da cidade refletem a cultura trazida pelos imigrantes italianos, que impulsionaram o crescimento econômico e cultural da região.

A comitiva também visitou a Cooperativa de Produtores Orgânicos de Garibaldi (Coopeg), a Cooperativa de Produtos Agrícolas Minimamente Processados de Caxias do Sul (CAAF), e a fábrica da cachaça Weber Haus, em Ivoti. O produtor da cachaça Sabinosa, Flaviano Cruz de Souza, foi um dos integrantes da missão. “Conhecemos uma cultura diferente, mas que nos mostrou que é possível adotar diversas ações dentro da realidade do nosso negócio e da nossa região. Às vezes, pensamos em implantar alguma mudança ou inovação, mas desistimos por não acreditar que teremos bons resultados. Eles nos mostraram que, por meio cooperativismo, é possível”, conta.

O analista do Sebrae Minas Albertino Correia destaca que a missão possibilitou aos produtores conhecer o funcionamento de uma cadeia produtiva de sucesso. ”Foi uma experiência enriquecedora, pois vimos os resultados do cooperativismo. Praticamente todas as ações são coletivas, fato que contribui para diminuir custos e aumentar a lucratividade”, enfatiza.

Potencial de produção

De acordo com o Anuário da Cachaça 2024, publicado pelo Ministério da Agricultura, Salinas é a cidade brasileira com o maior número de estabelecimentos produtores. São 24 propriedades legalizadas e 202 rótulos de cachaça registrados. Por isso, é conhecida popularmente como a Capital Mundial da Cachaça. O Sebrae Minas teve atuação fundamental na construção da marca “Região de Salinas” e na conquista do selo de Indicação Geográfica (IG) da cachaça. O selo, concedido em 2012, confere singularidade ao produto, evita a falsificação e garante segurança ao consumidor.

Assessoria de Imprensa Sebrae Minas – Regional Norte
Cida Santana (Stark)
(38) 99927-1615
[email protected]

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