Agência Sebrae de Notícias

A maioria das mulheres responsáveis por cuidar da casa já passou por dificuldades quando o cano da pia quebrou ou entupiu, ou ainda na troca ou retirada de cortinas e lâmpadas. Problemas da rotina doméstica que podem ser resolvidos com um auxílio profissional, o qual, até há pouco tempo, era dado por homens.

Porém, a Microempreendedora Individual (MEI) Maria Regina Gomes de Paula decidiu fazer diferente. Moradora de Divinópolis, no Centro-Oeste do estado, há sete anos, ela trabalha com pequenos reparos elétricos e hidráulicos, instalação de cortinas e quadros, entre outros serviços domésticos. O nome da empresa, que já tem marca registrada, diz tudo sobre ela: Maria Resolve Reparos. 

“Escolhi essa área porque sei que a maioria de nós, mulheres, tem muita dificuldade em lidar com esses problemas domésticos. Percebi que, muitas vezes, esses reparos são simples e que eu mesma poderia fazer. Afinal, já fazia isso na minha própria casa”, conta Maria Regina.

Segundo a empreendedora, o principal desafio de sua carreira é fazer com que a clientela valorize mais seu serviço. “No princípio, fui julgada por muitos, inclusive por pessoas da minha família, mas hoje tudo isso já está superado, principalmente internamente. Ainda tem pessoas que me olham com desconfiança, mas nada que impeça que eu execute meu trabalho com qualidade e comprometimento. O resultado disso são os comentários positivos que recebo durante as visitas técnicas e nas minhas redes sociais”, pontua.

Maria Regina reconhece que, muitas vezes, o trabalho que ela faz tem um toque especial, justamente por ser feito por uma mulher. “Em tudo que nós mulheres fazemos temos um pouco mais de sensibilidade e somos mais detalhistas”, justifica.

Por lidar sempre com outras mulheres, o serviço da empreendedora acaba sendo acompanhado de uma boa conversa. “Terapia quântica é uma área que gosto muito e, por meio dos meus estudos nessa área, posso levar, além dos serviços de reparos residenciais, um pouco de reparo para mente e alma das minhas clientes”, destaca Maria Regina.

Sobre o mercado de trabalho, a empreendedora confirma o que revela a maioria das pesquisas. “O mercado ainda é bastante cruel com a mulher em questão de remuneração, principalmente, porque muitos pensam que nosso trabalho terá qualidade inferior ao do homem, o que não é verdade. E na minha profissão é ainda pior, mas tenho trabalhado bastante, e hoje sou cada vez mais respeitada por onde eu passo”, comemora Maria Regina.

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Assessoria de Imprensa / Prefácio Comunicação

Marcelina – [email protected]