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Mais de 2 mil pessoas lotam palestra de Mario Sergio Cortella no 2º dia da Feira do Empreendedor

Filósofo foi uma dos destaques do maior evento de empreendedorismo de Minas Gerais, que termina neste domingo (27/11), em Belo Horizonte
Por Da redação
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O filósofo e escritor foi uma das principais atrações do evento de empreendedorismo de Minas Gerais que termina neste domingo (27/11), em Belo Horizonte

Uma multidão de mais de 2 mil pessoas formou uma fila gigantesca para assistir a palestra do escritor Mario Sergio Cortella, neste sábado (26/11), no segundo dia da Feira do Empreendedor, realizada pelo Sebrae Minas, em Belo Horizonte.

Além de escritor, Cortella é educador e professor universitário, com mestrado e doutorado em Educação pela PUC-SP. É também um dos mais requisitados e respeitados filósofos brasileiros e ministra palestras por todo o Brasil, além de escrever artigos para os principais jornais do país.

Após ministrar a palestra “Da oportunidade ao êxito: mudar é complicado? Acomodar é perecer”, Cortella falou com exclusividade para a Agência Sebrae de Notícias Minas Gerais (ASN-MG)

 ASN-MG – Em que momento de nossas vidas que a mudança é necessária? 

Mario Sergio Cortella – Quando aquilo que nós estamos fa zendo mantém sua vitalidade. Quando aquilo que se realiza persiste na sua condição de eficiência e eficácia. Quando aquilo que se pratica não perdeu ainda o impulso e a energia necessária.

Na sua opinião, qual deveria ser o principal propósito do empreendedor? 

É impossível um ser humano que haja sem propósitos. Você pode chamar o propósito de sonho, pode chamar de desejo, pode chamar de utopia, ou de intenção. Ou seja, aquilo que ainda não é, mas que pode vir a ser. Mas não conheço ninguém que se movimente sem ter um propósito, sem ter uma perspectiva direta de onde se deseja chegar. Existem pessoas que o fazem, mas, nesse caso, não são empreendedores, são aventureiros. Existe uma enorme diferença entre ser audacioso e ser aventureiro. Uma pessoa audaciosa se organiza, prepara-se, estuda, planeja. O aventureiro vai na toda do “vamos que vamos”, e esta lógica costuma resultar em lugar nenhum. O lema central de uma pessoa empreendedora, no meu entender é: não fazemos qualquer negócio.

Em que devemos nos pautar para tomarmos as melhores decisões? 

Tudo aquilo que colide com o que a sociedade deseja como conduta ética, é algo que não se deve fazer. Ou ainda, quando verificamos que não gera o resultado esperado após várias experiências e, indo além, devemos estar atentos a tudo aquilo que agride a nossa comunidade, a sua estrutura de família e a sua rede de amizades. Nessa hora precisamos ser capazes de não fazermos o que não deve ser feito.

Qual a importância de estarmos sempre em busca de conhecimento? 

O poeta Manoel de Barros já dizia que “tenho o privilégio de não saber quase tudo”. Isso se encaixa em uma perspectiva de que devemos nos abrir para tudo que ainda é desconhecido. Eu não sei muitas coisas, e me renovo a cada vez que encontro uma dessas coisas que ainda não conhecia.

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