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Festival do Queijo Artesanal de Minas supera expectativa de público

Último dia do evento é marcado pela votação popular, avaliação técnica de queijos e sucesso de vendas
Por Redação
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Relacionamentos, divulgação e, principalmente, muitas vendas. Esse é o resumo da 5ª edição do Festival do Queijo Artesanal de Minas, que chega ao último dia comemorando o sucesso de público. Apenas nos dois primeiros dias foram 22 mil visitantes, superando a expectativa inicial de 10 mil nos três dias de evento. Não faltaram atrações, que envolveram tanto o público técnico quanto os consumidores.

“O evento foi ótimo, com grande movimento, e as vendas foram além do esperado. Trouxemos 300 peças e, no primeiro dia, já percebemos que não ia dar até o final, então buscamos mais 300 unidades”, conta Romeu Filho, expositor da região do Cerrado. Ele ressalta que se orgulha de participar de um evento tão importante para o produtor de queijo. “Foi muito boa a divulgação do queijo minas. E para nós, foi uma gratificação representar nossa região, pois estamos começando, viemos de uma cidade pequena, município de Abadia de Dourados, e participar de um evento dessa importância abre portas para a gente”, destaca Romeu, que fez muitos contatos também por meio da Agenda de Relacionamento.

Quem também comemorou muito as vendas foi Elton Rodrigues de Jesus, da Cachaça Velha Aroeira. “Bebida tem tudo a ver com queijo e aqui em Minas temos produtores de diferentes artigos, uma coisa mais gostosa que a outra. Isso tem atraído o público”, destaca o expositor, que comercializou vários tipos de bebida, como Cachaça, Gin e Vodka, de diferentes tamanhos e algumas premiadas nacional e internacionalmente. A Cachaça Velha Aroeira estava no estande do Origem Minas, iniciativa do Sebrae. “O programa dá oportunidade para o pequeno produtor expor e vender seus produtos. Viajamos o Brasil inteiro e é de grande ajuda”, elogia.

“Com um recorde de público, o festival proporcionou uma experiência única para todos os presentes, que puderam conhecer de perto toda a cadeia do leite ao queijo. Todos ficaram muito satisfeitos com a organização e a estrutura oferecida pelo evento. Essa foi uma experiência inesquecível e que deixará lembranças muito positivas para todos os envolvidos. Afinal, o Festival não só trouxe visibilidade para os produtores locais, mas também permitiu aos visitantes conhecerem de perto a cultura das regiões produtoras”, celebra Paula Lobato, analista técnica do Sistema Faemg Senar.

Sucesso de público

E o que não pode faltar também com um queijo minas são as geleias e doces. A Sabarabuçu Produtos de Jabuticaba, de Sabará, estava no Festival, por meio do espaço Empório, do Sistema Faemg Senar. A expositora Meire Ribeiro comemorou as vendas do produto. “O evento está maravilhoso, foi uma surpresa para nós produtores, não esperávamos que seria tão bom assim. Todo dia eu repunha duas vezes. Os visitantes estão adorando o espaço e tivemos a oportunidade de participar da Agenda de Relacionamento e fechamos vários negócios”, conta Meire, que adotou a estratégia de colocar suas geleias em expositores de queijo, para mostrar como harmonizam bem.

JB Cabine

E o que não pode faltar também com um queijo minas são as geleias e doces. A Sabarabuçu Produtos de Jabuticaba, de Sabará, estava no Festival, por meio do espaço Empório, do Sistema Faemg Senar. A expositora Meire Ribeiro comemorou as vendas do produto. “O evento está maravilhoso, foi uma surpresa para nós produtores, não esperávamos que seria tão bom assim. Todo dia eu repunha duas vezes. Os visitantes estão adorando o espaço e tivemos a oportunidade de participar da Agenda de Relacionamento e fechamos vários negócios”, conta Meire, que adotou a estratégia de colocar suas geleias em expositores de queijo, para mostrar como harmonizam bem.

Quem aprovou a ideia foi a visitante Danielle Lage Mansur. Ela conheceu o produto de Meire em um estande de queijo. “Eu provei e vim buscar a geleia. Eu gosto muito dessa combinação do agridoce”, revela a comerciante, que participou do evento pela primeira vez e levou para casa uma variedade de produtos, como queijo, geleia, café e azeite.

O casal Vanessa Azevedo e Athos Cardoso também saiu com as sacolas cheias e os dois ficaram encantados com o evento. “Provamos muito queijo e levamos para a casa também. Não sabia que havia tanta variedade de queijos de minas”, destaca Vanessa. Para Athos essa é a segunda edição que visita. “Vim no ano passado, mas achei essa edição ainda melhor, com mais expositores e variedade”, completa.

Para a analista técnica do Sebrae, Daniele Fantini, o público pôde aproveitar todas as oportunidades oferecidas no Festival, desde oficinas de harmonização de queijo, até a Agenda de Relacionamento com a presença de lojistas de outros estados e de Minas Gerais. “Além disso, houve uma oferta variada de produtos de qualidade, com história e que carregam a mineiridade, como cachaça, café, doce, geleias, azeites, vinhos, artesanato e queijos. Essa iniciativa é importante para os produtores locais, que têm a oportunidade de agregar valor aos seus produtos e melhorar seus processos produtivos. Também foi uma oportunidade de treinamento para os técnicos envolvidos e uma forma de promover a cultura e tradição mineira”, ressalta.

Votação Popular

O grande sucesso do terceiro dia foi a Votação Popular do Melhor Queijo do Festival, realizada às cegas, onde os visitantes puderam provar 11 queijos, um de cada região participante. Os queijos estavam identificados apenas com um número e, ao participar, o visitante recebia uma ficha para anotar sua percepção. Ao final, cada pessoa escolhia o que mais gostou.

JB Cabine

As amigas Janete Fernandes e Joselice Ferreira Lima adoraram a experiência. “É uma oportunidade de as pessoas entenderem o processo de uma votação às cegas. Quando falamos dessas premiações de queijo, muitas vezes não sabemos como é feita e aqui deu para ter uma noção do processo, que começa com a degustação, a limpeza do paladar (com a maça), entre um tipo e outro, para ao final escolher o seu melhor”, detalha Janete. “Foi uma forma de valorizar o produto mineiro e apresentar para as pessoas”, completa Joselice.

O queijo de Mantiqueira de Minas foi eleito pelo público o melhor queijo do evento. Entre Serras da Piedade ao Caraça ficou com o segundo lugar e o Campo das Vertentes terminou na terceira posição

Avaliação técnica dos queijos artesanais

Pela primeira vez, foi realizada a avaliação técnica de queijos dos produtores assistidos pelo Programa de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG do Sistema Faemg Senar. A iniciativa, inédita no Brasil, aconteceu no dia 10 de junho, durante o Festival do Queijo Artesanal de Minas, onde foram avaliados mais de trezentos queijos de diversas regiões do estado, com o objetivo de oferecer qualificação aos produtores para a comercialização de seus produtos.

Após a avaliação, os produtores receberão um certificado e um relatório detalhado sobre as características dos seus queijos, podendo utilizá-lo em suas embalagens ou em material de divulgação. “A intenção dessa avaliação técnica e sensorial dos queijos não é criar uma competição, mas sim dar aos produtores a oportunidade de conhecer melhor seus produtos e ter mais propriedade na hora da comercialização, destacando as notas de gosto, odor, aroma e textura que o queijo possui, permitindo que o produtor agregue valor ao produto”, destaca Renata de Paoli Santos, consultora master do Programa de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG.

O engenheiro e produtor de queijos Renato Castro, foi um dos 309 participantes que enviaram o seu produto para a avaliação técnica. Renato ficou sabendo da iniciativa por meio da Associação dos Produtores de Queijo Minas do Campo das Vertentes e, hoje, participa do programa do Sistema Faemg Senar. Renato considera que a equipe do ATeG é fundamental para dar suporte técnico e gerencial aos produtores de queijo. “Ela ajuda na produção, desde as boas práticas de fabricação até o controle financeiro, gestão e organização dos processos”, afirma. Em relação à avaliação técnica do queijo ocorrida durante o festival, Renato revela estar ansioso pelo resultado, pois acredita que “essa avaliação será valiosa para que o seu produto continue no processo certo ou indique os pontos que precisam ser ajustados.”

Para a consultora Renata de Paoli, “o nível dos produtos está muito bom e isso demonstra também um reflexo do trabalho dos nossos técnicos. Esperamos que no próximo ano tenhamos mais avaliações como essa, pois além de contribuir para a superação da qualidade do queijo do produtor, ela referência o trabalho essencial dos supervisores e dos técnicos do ATeG, voltados para qualificação dos produtos e, consequentemente, das vendas”, conclui.

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