A série de quatro episódios do podcast ‘Empreendedorismo de Transformação’, do jornal O Tempo, foi a vencedora nacional do 10º Prêmio Sebrae de Jornalismo (PSJ), na Categoria Áudio. A cerimônia de premiação foi realizada na última sexta-feira (24/11), em Brasília, com a presença dos campeões das fases regionais nos estados.
A equipe do jornal O Tempo havia vencido a etapa estadual do PSJ em agosto, após superar mais de 200 trabalhos inscritos na categoria. A série de podcasts conta diversas histórias inspiradoras de mineiros que abriram seu próprio negócio e ajudaram a mudar a rotina de outras pessoas. Durante quase um mês, os jornalistas Lucas Morais, Cristiana Andrade, Maria Pereira e Queila Ariadne, da equipe Mais Conteúdo, percorreram comunidades de Belo Horizonte em busca de personagens para fazer parte do projeto.
A série de O Tempo apresentou histórias inspiradoras de pequenos negócios como Pagu Absorventes, Arquitetos da Vila e Hub Social. Cada personagem que fez parte do projeto conseguiu transbordar a mudança proposta no negócio para a sociedade, contribuindo para a geração de emprego e melhores condições para outras pessoas.
“Vimos uma história de uma jovem que, assim que saiu do Ensino Médio, se juntou com outros colegas e criou o Embaixadores da Educação, para capacitar estudantes de escolas públicas a olharem para os problemas e criarem soluções para o ambiente escolar. Outra jovem, que a partir da necessidade pessoal dela, de uma alergia a absorventes convencionais, criou uma calcinha especial para menstruação e começou a ajudar várias mulheres com o mesmo problema. Outro destaque foi a história de arquitetos que reformam casas na periferia e, por meio de um piso novo, um acabamento, devolvem a dignidade e a autoestima”, conta a jornalista Queila Ariane, editora do Mais Conteúdo.
Ela diz que o nome da série foi escolhido a partir das coincidências que marcavam os personagens relatados nas histórias. “Quando estávamos produzindo o podcast, tínhamos outra ideia em mente, de ligar o nome ao empreendedorismo social. Mas a palavra transformação apareceu em cada história e isso nos guiou para o nome da série. Foi um aprendizado para mim e toda a equipe, pois entendemos que empreender não é simplesmente abrir um negócio. Empreender é gerar impacto social e transformação. O retorno do empreendedorismo não vem somente do lucro e sim da certeza que você mudou a sua comunidade ou ajudou a melhorar a vida de uma pessoa”, afirma.
A editora contou um bastidor durante a fase de produção: Maria e Lucas aprenderam a editar podcasts justamente para o projeto, dedicando-se por dias para finalizar a série. Segundo ela, foi o primeiro conteúdo 100% focado na plataforma em áudio. Toda a série pode ser verificada no link.
A editora-adjunta Cristiana Andrade festejou o resultado do evento em Brasília. “Considero uma vitória não apenas nossa, da equipe Mais Conteúdo, mas de todos os jornalistas incansáveis na busca por mostrar histórias de brasileiros reais, empreendedores que têm construído com propósito projetos para mudar realidades à sua volta. Empreender é algo fundamental para movimentar a economia e o desenvolvimento local. Com a pegada de transformação social, então, isso é revolucionário”, ressalta.
Maria Pereira, que se juntou há menos de um ano à equipe, se emocionou ao falar da premiação: “Foi meu primeiro prêmio nacional de jornalismo. É muita felicidade e emoção, pois conhecemos histórias de pessoas que contribuem ativamente para construir uma sociedade mais justa, igualitária e inclusiva. Só tenho a agradecer à equipe Mais Conteúdo, ao Jornal O Tempo e ao Sebrae por ajudar cada um dos envolvidos nesse trabalho a empreender sonhos e transformar vidas”.
Recorde de inscrições
A grande final da premiação em Brasília reuniu 20 finalistas nas quatro categorias (Texto, Áudio, Vídeo e Fotojornalismo), com representantes de todas as regiões do país. Com o tema central “A contribuição dos pequenos negócios para o desenvolvimento econômico e social do país”, o PSJ, que está em sua 10ª edição, bateu recorde este ano com 1.899 trabalhos inscritos, superando em 65% o número de 2022. Minas Gerais foi o segundo estado com maior número de inscritos no Brasil, com 184 trabalhos cadastrados, atrás apenas de São Paulo, que teve 194 projetos.
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