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Empresa do Vale do Silício traz pela primeira vez ao Brasil conferência sobre inovação e tecnologia

1.800 jovens irão participar do evento em São Paulo, durante um final de semana de muito conhecimento e aprendizado
Por Redação
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A Innovalab, empresa fundada por brasileiros e situada no Vale do Silício, realiza pela primeira vez no Brasil a Innovalab Student Conference, uma conferência voltada para estudantes de 14 a 23 anos, para mostrar as inovações tecnológicas em diversas áreas. O evento acontece nos dias 28 e 29 de março no Memorial da América Latina, em São Paulo, para 1.800 jovens. Focada em educação inovadora, a InnovaLab foi fundada em 2013, em São Francisco, Califórnia. A Escola do Sebrae é um dos parceiros educacionais do evento. 

Durante a conferência, a proposta é mostrar aos estudantes como a tecnologia vai impactar suas vidas e como eles podem se preparar para as mudanças que já estão acontecendo hoje, mas que ainda não são visíveis no dia a dia. Para isso, serão apresentadas as novidades tecnológicas e de negócios em áreas como engenharia genética, inteligência artificial, mobilidade urbana, saúde, fake news, entre outras. O evento também tem o intuito de  fomentar o contato dos jovens com quem está na linha de frente dessas mudanças e, principalmente, reforçar que os estudantes são capazes de participar ativamente, inovando e criando soluções para problemas reais. 

No Vale do Silício, a empresa realiza Innovation Camps para jovens e apresenta novas maneiras de aprender – muito além da sala de aula convencional.  A conferência no Brasil é uma extensão do trabalho já realizado nos Estados Unidos pelos empreendedores. “Tivemos grande sucesso no Vale do Silício ao ensinar os alunos do ensino médio sobre o impacto da tecnologia em suas vidas e sobre como desenvolver habilidades à prova do futuro”, afirma Reinaldo Normand, CEO da Innovalab.

Raquel Costa, fundadora da empresa, acredita que é fundamental o jovem se aproximar das questões críticas, do país e do mundo, que exigem atenção atualmente. A solução que ela aponta é a união entre dois universos que hoje andam separados: “Estou convencida de que é urgente diminuir o distanciamento entre o mundo acadêmico e o mundo real. A rápida evolução da tecnologia e a automação estão mudando drasticamente a natureza do trabalho, em uma velocidade que as escolas e as universidades não conseguem mais acompanhar”. 

A fase de vida dos jovens alunos (entre 14 e 23 anos) representa um momento importante, pois é nela que eles precisam decidir seu futuro acadêmico e profissional.  “Sem informação, eles acabam fazendo escolhas baseadas no que deu certo no passado, mas que hoje, por conta do rápido avanço tecnológico, pode atrasar ou até inviabilizar o desenvolvimento profissional deles em determinadas áreas. Um bom exemplo disso é a Medicina, o curso mais concorrido nos vestibulares brasileiros. As novas aplicações de inteligência artificial e os wearables afetarão radicalmente a maneira como os médicos exercerão suas atividades nos próximos anos. E como em todas as transformações, surgem novas oportunidades para jovens profissionais que estão com a cabeça aberta e não precisam defender o status quo de uma categoria. O importante é estar sempre atento, curioso, bem informado e preparado para as novidades que surgem a todo o momento”, comenta Raquel.

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Ingressos

Os ingressos para estudantes, adultos e professores podem ser adquiridos clicando aqui. Adultos só entram se estiverem acompanhados de um estudante de 14 a 23 anos. Serão ainda distribuídos 500 ingressos gratuitos para jovens de baixa renda em parceria com instituições como iSmart, Fundação Estudar, LaLa e CIA de Talentos, e escolas, como Poliedro, Rio Branco, Sidarta, Escola do Sebrae, Facens, entre outras.

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Palestras

Como carros autônomos veem o mundo, por Kate Park, gerente de produto sênior de inteligência artificial da Tesla.

O futuro da medicina, por Robson Capasso, professor em Stanford e chefe de cirurgia do Sono.

A próxima revolução: CRISPR e engenharia genética, por Susan Jenkins PhD, diretora do Innovative Genomics Institute de Berkeley.

Como a Inteligência Artificial irá mudar tudo, por André Penha, cofundador da Quinto Andar.

O futuro do 5G: China versus EUA, por Stephanie Kleine-Ahlbrandt,  especialista do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Enfrentando o fracasso no meio acadêmico, por Richard Zhang PhD, biofísico e matemático computacional no MIT.

Como o trabalho em rede e a escrita podem turbinar sua vida acadêmica e profissional,por Christen O’Brien, vice-presidente de marketing da NFX Venture Capital.

Inteligência artificial na saúde: oportunidades para liderar inovação, por Christian Ulstrup, gerente de estratégia de produtos na Arterys.

Criando oportunidades: Como uma estudante de baixa renda no Brasil se tornou pesquisadora de inteligência artificial em Stanford, por Georgia Sampaio, estudante de Stanford, Turma de 2020.

Cinco maneiras de lutar contra as fake news e por que elas são importantes, por Peter Adams, vice-presidente de educação do News Literacy Project.

Programar é mais simples do que você pensa, por Sandeep Dinesh, ex-engenheiro de software da Google.

O futuro do transporte: locomovendo-se em carros robóticos, por Sugandha Sangal, gerente de produto da Waymo.

O que eu aprendi colocando um satélite em órbita e por que isso é importante?, Paula do Vale Pereira, doutoranda em Aeronáutica e Astronáutica no MIT.

Tendências de carreira para um futuro (menos) incerto, Lachlan Thomas, cofundador da Revelo.

Negócios para o bem e a próxima geração, por Alex Prather, cofundadora do Capria Venture Basecamp.

Como a tecnologia vai impactar a atual geração, Reinaldo Normand, CEO da InnovaLab.

A verdade sobre a verdade, por Tatiana Schibuola, gerente-geral de marcas editoriais do UOL.

Como a tecnologia está reescrevendo o sistema operacional da sociedade, por Fred Meinberg, linguista, programador e pesquisador de Economia. 

Aprendendo com Israel, The Startup Nation, por Alon Lavi, cônsul-geral de Israel em São Paulo. 

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