Agência Sebrae de Notícias

As atrações do 7º Festival do Queijo Artesanal de Minas ganharam destaque especial na última sexta-feira (13/6) durante a realização a Agenda Relacionamento realizada pelo Sebrae Minas. A iniciativa contou com a presença de mais de 30 pequenos produtores da agroindústria mineira, que puderam mostrar variados tipos de doces, cafés, queijos, méis e temperos a mais de 10 comerciantes de todo o Brasil.

Cada produtor ou representante de empresa teve a oportunidade de fazer uma apresentação rápida, explicando a origem do produto, sabores e principais características a donos de supermercados, empórios, padarias e lojas virtuais do país. Os encontros possibilitaram a troca de informações sobre produtos e serviços e futuras gerações de negócios e aquisição de fornecedores.

A mineira Tereza Boari, de Coronel Xavier Chaves, fez conexões com pelo menos 10 compradores durante o evento. Produtora da Fazenda Du Japa, que fabrica queijos e doces de leite, ela considerou que a agenda foi muito positiva para ampliar sua cartela de clientes. Um dos pontos positivos foi a diversidade de compradores, que vieram de todos os estados. “Preparamos nossos produtos com carinho para este festival e a aceitação de todos foi ótima. Temos boas chances de negócios futuros, tanto no estande, quanto na Agenda de Relacionamento”, afirma.

Daniel Silva, pequeno empresário de Betim, também aproveitou o encontro para mostrar seus produtos. “Estamos muito satisfeitos. Trouxemos uma linha de temperos artesanais, sem conservantes, com menos sal na composição. Nosso foco foi trazer um alimento saudável para que todas as pessoas podem ter acesso e manter a saúde”, afirma. Depois que o filho passou no curso de Medicina, a família decidiu apostar na fabricação de produtos artesanais para melhorar a renda e passou por capacitações há cerca de um ano para gerir o negócio.

Um dos compradores presentes no evento foi o carioca Antônio Vianna, da Dom Antonito. Durante a Agenda de Relacionamento, ele teve contatos com algumas agroindústrias do estado, como a Let’s Cook (de Belo Horizonte) e Queijo Sô Toni (de Paulistas, no Vale do Rio Doce). “O mix de produtos que conhecemos foi muito interessante, pois alguns produtores estavam bem orientados. Vários deles chegaram com catálogos de produtos e amostras que nos convenceram a fazer negócios. Isso mostra que todos estão muito preparados e trouxeram variedade para a agenda. O cardápio diversificado aumenta as chances de maiores vendas e conquistas de novos mercados”, afirma o comprador.

Já a empresária Flávia Soni Rogoski, da FSR Comércio de Alimentos, de Curitiba, destacou o impacto do contato humano na decisão de compra: “Você deixa de ser um número de telefone e vira uma pessoa real. Isso muda tudo. A ação reafirma o festival como ambiente estratégico de valorização econômica do queijo artesanal, abrindo portas para novos mercados e fornecedores”, diz.

Prestígio nacional

O presidente da Associação dos Queijistas do Brasil (Comerequeijo), Tiago Pascoal, disse que os produtos mineiros ganham cada vez mais visibilidade à medida que os produtores conseguem apresentar maior oferta aos lojistas de todo o país. “Percebemos que os produtores se interagem melhor e conseguem mostrar seus queijos de forma satisfatória. Minas Gerais se destaca pela tradição e qualidade dos queijos e vem desenvolvendo cada vez mais produtos que fogem do padrão comum. Essa inovação e organização dos produtores fazem a diferença no mercado”, explicou.

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