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1º Seminário de Economia da Cultura inspira ideias para um futuro possível para Paracatu

Evento refletiu sobre uma economia vocacionada nas pessoas, no respeito ao meio ambiente, na promoção da cidadania e na diversidade social
Por Henrique Ulhoa
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Um encontro para fazer pensar, inspirar e compartilhar ideias. Essas foram as sensações de quem participou do 1º Seminário de Economia da Cultura de Paracatu, realizado de 5 a 7 de dezembro, no centro histórico da cidade. Com o tema “Território em Expansão”, o evento reuniu especialistas, pesquisadores, artistas e a comunidade local para discutir como a cultura pode impulsionar o desenvolvimento econômico e social.

Organizado pela Associação de Guias de Turismo do Noroeste de Minas (Guiastur) e pela Academia de Letras do Noroeste de Minas (ALNM), com o patrocínio da Kinross Paracatu, por meio do Programa Integrar, e o apoio do Sebrae Minas, o Seminário recebeu profissionais renomados de diversas áreas do conhecimento.

A programação, que contou com a curadoria de Christiane Pereira dos Santos, Helen Ulhôa Pimentel e Rubem Silveira dos Reis, teve a participação da atriz e pesquisadora da Economia Criativa, Lala Deheizelin; do diretor de Economia da Criatividade e Articulação Cultural do Governo de Minas Gerais, José Junior; do curador do Museu do Amanhã, Fábio Scarano; do cofundador do Gueto Hub, Jean Ferreira; da analista de projetos sociais do Iamar, Maíra Ávila; do escritor, cientista político, Bernardo Mata Machado; e do fundador da Nexo Investimentos Sociais e da Plataforma Prosas, Bruno Barroso.

“A avaliação é de que foi tudo muito positivo. Embora tenhamos executado o evento em um tempo curtíssimo, considero que cumprimos o objetivo, tanto na qualidade dos profissionais convidados, quanto na presença do público. Tenho a certeza de que todos que participaram ficaram, de certa forma, mexidos com os temas apresentados”, destaca a atriz, palestrante e uma das produtoras do evento, Kátia Bizinotto.

Perspectivas além da mineração

A gerente de comunicação e comunidades da Kinross, Luana Gomes, frisa que a economia criativa faz parte do potencial vocacional de Paracatu, e o Seminário conseguiu lançar um olhar para pensar o futuro do município pós-mineração. “É muito importante que a gente comece a ver a cultura com outros olhos, com um viés de produção, não só do conhecimento em si, mas de uma rede que gera dinheiro, capital, investimento e desenvolvimento no território”, afirma.

Para o gerente do Sebrae Minas Regional Noroeste e Alto Paranaíba, Marcos Geraldo Alves, a realização de um evento como esse é fundamental para se discutir o presente, e o que pode ser feito no futuro, dentro da perspectiva dos diversos atores que atuam no setor. “Paracatu foi, ao longo do tempo, moldando uma importante identidade da economia da cultura, estruturando uma governança e dinamizando o setor, mas ainda é necessário promover novas alternativas para que cada vez mais pessoas possam experimentar toda a riqueza cultural que existe aqui”, salienta.

Vocação cultural

As conexões existentes entre desenvolvimento, ancestralidade, cuidado com o planeta e sentido para a vida foram abordadas na palestra do curador do Museu do Amanhã e professor titular de ecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Fábio Scarano. “Fiquei muito impressionado e muito impactado pela força das falas que o evento propiciou. Me chamou a atenção a participação de todas as gerações, dos diferentes grupos e de representantes do terceiro setor, do governo e das academias”, ressalta.

Ainda segundo ele, a cidade está conseguindo exercer a sua vocação para a cultura, de maneira integrada e autêntica. “Percebi uma transversalidade incrível, e isso garante perpetuidade do que é feito no município”, avalia.

Outro importante nome presente no evento foi o cofundador do Gueto Hub, Jean Ferreira. Ativista e articulador cultural de Belém (PA), ele contou sua história à frente do centro comunitário do bairro Jurunas, nomeado de Gueto Hub, e a experiência da COP das Baixadas, movimento que reúne entidades e organizações das periferias da capital paraense para debater justiça climática.

De acordo com ele, é perceptível a sinergia entre as pessoas e a história da cidade, e que o evento tem potencial para continuar sendo realizado. “Esse Seminário já é um marco importante para o município. O que foi feito aqui é, sobretudo, um exercício da coragem. Tenho certeza que esse será o primeiro de muitos, e que quem participou deste, será um mobilizador para atrair mais participantes e propagar os temas abordados”, finaliza.

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Assessoria de Imprensa Sebrae Minas – Regional Noroeste e Alto Paranaíba
Henrique Ulhoa (STARK)
(31) 99445-2460
[email protected]

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