Belo Horizonte ocupa o segundo lugar no ranking das capitais com o maior percentual de crescimento em relação ao número de ocupados no audiovisual nos últimos sete anos. Com um aumento de 108%, a capital mineira só fica atrás de Porto Alegre, que registrou um aumento de 148% no período. É o que aponta o “Diagnóstico socioeconômico do setor audiovisual em Minas Gerais” divulgado nesta quinta-feira (28/7).
O estudo – realizado pelo Sebrae Minas e pela ONG Contato, em parceria com a Faculdade de Ciência Econômicas da UFMG e o Grupo Bauminas – é baseado nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) e da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), entre os anos de 2014 e 2021.
“Queremos com esse mapeamento destacar a relevância do audiovisual para a economia mineira, em especial, em Belo Horizonte. São informações úteis que vão nos ajudar a compreender melhor o mercado e oferecer soluções e capacitações para fomentar o empreendedorismo e novas oportunidades no setor. Além disso, pretendemos instigar a criação de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento dos negócios do audiovisual, gerando emprego e renda”, afirma o superintendente do Sebrae Minas, Afonso Maria Rocha.
De acordo com o levantamento, em 2021, dos mais de 1 milhão de trabalhadores em atividade no audiovisual no Brasil, 32.810 se concentram em Belo Horizonte, e tinham o rendimento médio de R$ 4.328,13, valor acima da média nacional de R$ 4.218,37.
A capital mineira também fica na frente em relação ao percentual de trabalhadores formais no setor, 69%, média superior aos 66% formalizados no audiovisual no Brasil. O total de rendimentos dos ocupados formais representa mais de R$ 13 milhões em Belo Horizonte, e 367 mil no país.
Minas Gerais
O diagnóstico também mostrou um retrato da concentração relativa do audiovisual em Minas Gerais, chamado de quociente locacional. Além de Belo Horizonte (37%), Uberlândia (12%) e Nova Lima (3%) apresentaram o maior percentual de contração relativa de profissionais especializados no setor no estado.
Em relação a segmentação do audiovisual, a pesquisa apontou que, em Minas Gerais, a atividade de pós-produção cinematográfica apresentou um crescimento de 75%, enquanto no Brasil houve uma redução de mais de 45%.
Por outro lado, a atividade de produção cinematográfica diminuiu 40% em Minas e, nacionalmente, cresceu 5%. O mesmo aconteceu em relação a distribuição, que sofreu um corte em mais de 75%, no estado, contra um aumento de 45% no Brasil.
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Assessoria de Imprensa Sebrae Minas
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