A influenciadora digital e ex-BBB Sarah Andrade foi uma das palestrantes de destaque do E-Festival 2025, trazendo sua experiência com marketing de influência e de intenção e sua trajetória como empreendedora digital. Com atuação em grandes empresas antes da fama, Sarah viu sua visibilidade crescer após sua participação no Big Brother Brasil 21 e soube transformar as oportunidades em negócios. Hoje, além de referência no universo digital, ela atua como estrategista de marcas e parcerias, ajudando empresas a entenderem melhor como dialogar com o público nas redes.
Durante sua palestra, Sarah abordou como os criadores de conteúdo podem impactar positivamente marcas e negócios e como o marketing de intenção pode ser um aliado poderoso na construção de reputação, no posicionamento estratégico e no aumento das vendas, especialmente para pequenos negócios que buscam crescer com autenticidade e conexão com seus públicos.
Confira a entrevista exclusiva para a Agência Sebrae de Notícias (ASN):

ASN: O que o conceito de marketing de intenção significa e como ele pode transformar a forma como empreendedores se comunicam?
Sarah Andrade: O marketing de intenção é aquele em que as pessoas fazem o marketing com um propósito. O empreendedor realmente precisa usar a autenticidade do negócio para poder se destacar entre os demais. Hoje em dia, com a tecnologia e com as redes sociais, as pessoas estão se inspirando em outros perfis que já deram certo para quererem crescer. Mas é preciso entender que, na verdade, elas têm que olhar um pouco mais para dentro e o que tem de fortaleza, e usar isso de forma intencional e estratégica. Só pra não ir no mais do mesmo, que é o que a gente tá vendo no mercado hoje, principalmente por causa da facilidade das novas tecnologias.
ASN: E como os pequenos empreendedores podem encontrar essa autenticidade?
S.A.: O primeiro de tudo é buscar conexão com o seu público, humanizar conteúdo, marca. E como você pode fazer isso? Abre caixinhas de perguntas nas redes sociais e tenta conversar com o seu público. Se for no atendimento cara a cara, converse com o cliente, entenda o que ele está procurando. Assim, você, de fato, se conecta e entende para onde pode ir. Porque, às vezes, é nesse direcional, do que o seu cliente está procurando, que você vai se encontrar.
Quando o empreendedor visa muito o que o seu concorrente está fazendo, no que está dando certo – sim, claro, pode dar certo para você também –, é uma história que não é a sua. Quando uma pessoa conta a sua história, como que a empresa começou, o que são as dificuldades no dia a dia, ela humaniza seu conteúdo. E o cliente se sente pertencente, como se ele fizesse parte da família.
Então, realmente, ele vai se diferenciar no mercado quando tem essa conexão mais humana com o público e mostrar a sua história sem medo e sem vergonha do que vem pela frente.
ASN: Você acredita que toda marca precisa de um “rosto” ou uma personalidade forte por trás para gerar conexão e resultados?
S.A.: Humanizar vai gerar mais conexão e faz toda a diferença, sem dúvida nenhuma. Caso a própria pessoa não queira aparecer, pode ser um porta-voz, um gerente, às vezes, os filhos. Quando a pessoa não tem ninguém e tem vergonha de aparecer, eu sempre falo para mostrar os bastidores: colocar a voz no fundo, mostrando uma coisa ou outra. Às vezes, é a mão mexendo ou embalando um produto, mas sempre alguma coisa humana dentro daquele contexto. Não ficar só como uma vitrine, sabe? Como se fosse uma loja física tradicional.
ASN: Na sua opinião, qual é o erro mais comum que empreendedores cometem, seja no online ou no offline?
S.A.: Misturar a pessoa física com a pessoa jurídica. É uma coisa muito complicada no dia a dia. Parece que no início não, porque é só você como “funcionário”. Mas se você quer crescer, tem que saber diferenciar e entender onde o dinheiro vai ser investido, se é na empresa ou se é em você. Tem que separar a pessoa jurídica da física.
Outro erro é não ter uma estratégia e um planejamento. Quando for somente você, principalmente, olhe para o seu negócio. Porque se ele caminhar bem, você também caminha bem. Faz um planejamento, se organize. Porque quem vai com muita sede ao pote, às vezes derrama.
ASN: Qual conselho você daria para quem quer começar agora no digital, com poucos recursos, mas muita vontade de empreender?
S.A.: A primeira coisa é estratégia, é planejamento. Eu quero começar por aqui, mas daqui a seis meses, eu quero estar em tal lugar; daqui a um ano eu quero estar nesta posição. Independentemente do tamanho do seu negócio, tenha uma estratégia do que você quer fazer. Quando você planeja, é muito mais fácil se direcionar.
Escreve no papel onde quer chegar, coloca metas para daqui a seis meses, como, por exemplo: eu quero ter dois clientes e o que que eu preciso para conquistar dois clientes? Onde eu preciso estar? O que eu preciso aprender? Onde eu preciso me comunicar? Então, é, de fato, uma estratégia, um plano para você poder ver onde quer chegar em curto, médio e longo prazo. Qualquer empresa tem que ter um planejamento, porque se não tiver, realmente, fica sem direção e não sabe para onde está indo. E quem não sabe para onde está indo, não chega em lugar algum.

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